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Isto É Peanurs

10 coisas que aprendi com House

Depois das 10 coisas que aprendi com Supernatural, pareceu-me (razoavelmente) interessante fazer o mesmo com uma série que toda a gente conhece. Eu estou a fazer maratona de House e falta-me a última temporada mas, tendo em conta que os episódios são sempre iguais, parece-me que já estou apta a fazer uma lista interessante.

 

O primeiro diagnóstico nunca está certo

 

Nem o segundo. Quando o doente estiver quase a morrer é que vamos ficar a saber o que ele tem.

 

Invadir a casa de um doente é a melhor forma de o curar

 

Notem que quando alguém está no hospital não está ninguém em casa dessa pessoa quer ela more sozinha ou não. Mais, assaltar uma casa nos Estados Unidos deve ser uma tarefa bastante fácil. 

 

Podes ser a pior pessoa do mundo e mesmo assim ter amigos

 

Mentiroso, manipulador, egocêntrico... Não importa quantos defeitos tens, há sempre um Wilson neste mundo disposto a ser teu amigo.

 

Qualquer pessoa pode ser tratada pelo melhor médico do mundo

 

Não importa se é um diplomata rico ou uma desempregada como eu. Quem é que paga as despesas? Ninguém sabe.

 

Viajar pode dar sérios problemas de saúde

 

Qualquer local fora dos EUA é extremamente propício ao aparecimento de doenças. É normal, o ar nos EUA não tem qualquer tipo de poluição.

 

Antes de melhorares tens de piorar

 

Piorar muito. Assim quase a chegar ao ponto em que estás mais para lá do que para cá. É uma coisa que se diz regularmente, mas House provou este ditado. 

 

Nunca é doença de Wilson, mas toda a gente a sugere

 

Que doença é esta? 7 temporadas depois e eu ainda não sei porque ninguém a tem mas há sempre alguém que a sugere.

 

Toda a gente deve fazer uma ressonância magnética

 

E uma punção lombar. Curiosamente ninguém consegue fazer a ressonância magnética até ao fim porque começam a entrar em pânico, ou a falar demais, ou a mexer-se demais ou desmaiam...

 

Se fores um génio podes enganar toda a gente sem consequências

 

Podes mentir e pôr a vida do teu paciente em risco que não vais ser despedido.

 

 

Toda a gente mente

 

  old but gold

Ser amiga...

... é não usar o argumento "hoje não dá, joga o Benfica" para não ir à festa de aniversário de uma amiga hoje. Sobretudo porque em casa dela nem rede decente há para seguir o jogo pelo twitter. Espero que ela perceba o gesto grandioso que isto é.

Questões que assolam a humanidade #18

 

Porque é que os bebés têm meses em vez de anos?

 

Já vos aconteceu perguntarem a uma mãe a idade do filho bebé e ela dizer-vos "18 meses"? Claro que já. Há uma espécie de regra social que obriga os pais a responder a esta pergunta em meses em vez de anos para que o recetor da mensagem seja obrigador a exercitar o seu cérebro preguiçoso. Se por um lado acho que faz todo o sentido pôr em prática as milhentas aulas de matemática que serviram para pouco mais que nada, por outro acho uma perfeita estupidez que não se diga "um ano em meio" em vez de "18 meses". Se a data não for certa, arredonda-se que ninguém precisa de saber o número de dias exatos que a criança tem. Mas atenção, se isto é grave nas idades dos bebés, é ainda pior na gravidez. "De quanto tempo é que estás?" "De 31 semanas". A sério? Não dá para responder "quase 8 meses"? Tenho de ser eu a fazer as contas? Há uma solução para este problema que é que eu uso normalmente: não perguntem. Vão parecer desinteressados mas pelo menos não têm de se dar ao trabalho de fazer contas de cabeça.

Ontem foi um excelente dia para ser fã da Eurovisão

99.9% das pessoas não fazem ideia que os fãs eurovisivos perdem horas de vida a ver finais nacionais de outros países. O que é que são finais nacionais? São os festivais da canção dos outros países (geralmente melhores). Ontem houve sete. Eu optei por ver a da Suécia porque é sempre a melhor a nível de espetáculo (não necessariamente a nível musical) e porque sou a fã número 1 (e possivelmente a única) de um dos apresentadores. Passam as músicas e eis que chega aquela parte do interval act que em Portugal é sempre um medley de canções do Festival da Canção. Neste caso foi exatamente o mesmo, mas em bom! Aliás, bom é pouco para descrever isto:

 

 

Claro que isto faz muito mais sentido quando se conhecem as músicas e atuações, mas é genial na mesma. E pensar que a grande maioria dos fãs eurovisivos odeia este homem...

 

Para melhorar a minha noite, houve porrada em Espanha porque o júri decidiu ir contra a vontade do público. No fundo eu estava-me a rir mas com bastantes certezas que no FC vai acontecer o mesmo.

 

Depois disto a Itália ainda elege para a Eurovisão uma música absolutamente genial com uma atuação épica em que há um macaco em palco. Há dias muito bons para se ser eurofã!

 

As pessoas no comboio

Isto não tem nada a ver com o facto de eu ter visto o filme "A rapariga no comboio" há pouco tempo mas sim com o facto de eu ter passado muito tempo em comboios quando andava na faculdade. Todo este tempo me permitiu analisar os vários tipos de pessoas que viajam em comboios. Assim de repente vêem-me à cabeça oito tipos de pessoas. 

 

As estudiosas

 

As viagens de comboio são tão longas e chatas que tirar umas folhas de apontamentos e começar a lê-las (ou a olhar para elas simplesmente) parece a melhor atividade do mundo. Curiosamente nunca cheguei a um ponto de tédio tão grande que me desse para estudar.

 

As informadas

 

Há sempre alguém que vai a ler o jornal. Sobretudo se for da parte da manhã. Geralmente é o Correio da Manhã por isso também não sei até que ponto é que posso chamar a estas pessoas "informadas".

 

As sociáveis

 

Aqui há dois subgrupos: aquela que falam ao telemóvel durante a viagem inteira e para todo o mundo ouvir e as que decidem falar com a pessoa que está ao lado porque supõem que ela quer ouvir as suas histórias.

 

As preguiçosas

 

Este é um dos grupos com o qual eu me identifico. Há pessoas que vão sempre de olhos fechados mesmo que não estejam a dormir. Não interessa se são 7 da manhã ou 4 da tarde, qualquer hora é boa para fechar os olhos no comboio e abri-los apenas quando estivermos a chegar ao nosso destino.

 

As desportistas

 

Há pessoas que vão de pé o caminho todo. Isto é perfeitamente plausível se não houver lugares. Acontece que na maioria das vezes há lugares mas parece que há gente que gosta ainda menos de pessoas do que eu e prefere ir de pé a correr o risco de tocar numa pessoa. São pessoas que gostam de se exercitar. Há outra vertente de desportistas que é aquele grupo que se levanta meia hora antes de chegar ao destino. Porquê? Não sei, mas eles lá devem ter as suas razões.

 

As musicais

 

Diria que esta categoria é a mais abrangente. Quem é que não tem sempre os fones à mão para tentar iludir-se de que a viagem está melhor só porque estamos a ouvir música? 

 

As leitoras

 

Levar um livro para ler no comboio dá um ar de pessoa inteligente. É por isso que, de vez em quando, eu me esforço para carregar um livro na mala. Claro que, no meu caso, estar a ler a mixórdia de temáticas ou a biografia de um futebolista não é inteligente mas sim parvo, mas as pessoas normais lêem livros normais.

 

As multitasker

 

Alguma vez praticaram duas destas atividades ao mesmo tempo? Já? Parabéns, são excelentes multitasker. Eu, como não abdico da minha música, tenho por hábito ler ou "dormir" com os fones nos ouvidos. Claro que acabo por não ouvir música nenhuma nestes dois casos, mas pelo menos as pessoas percebem que não estou disponível para ser chateada.