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Isto É Peanurs

Novo endereço

O título diz tudo por isso não me vou alongar. A verdade é que vou ao blogspot bastantes vezes por causa de um outro blog e é essa a principal razão desta mudança. Uma vez no blogspot talvez não tenha tanta preguiça de escrever as ideias que vão surgindo. Portanto, se querem continuar a ler as parvoíces que por aqui são escritas, é só clicarem aqui.

Os plágios do Tony

Não, não venho mandar postas de pescada sobre as músicas que o Tony Carreira copiou até porque isto não é novidade nenhuma. Intriga-me bastante que, de entre todas as músicas que havia para serem copiadas, ele tenha escolhido estas, mas são opções. A minha reflexão sobre este assunto chega em formato musical. A música é um original meu (e qualquer semelhança que possam encontrar com outra é pura coincidência) e a letra é uma homenagem ao rei da música romântica portuguesa. Ignorem (tal como eu ignorei) o facto de este instrumental estar demasiado baixo para mim e a fraca qualidade da gravação.

 

 

P.S. Como eu sou uma pessoa que gosta de dar os créditos a quem trabalhou, o instrumental é daqui.

Questões que assolam a humanidade #22

 

Já alguém levou mesmo com um piano em cima?

 

É recorrente nas indústrias televisiva e cinematográfica vermos pessoas a passear na rua e a levarem com um piano em cima. Custa-me a crer que, do nada, alguém que nunca esteve perante semelhante situação tenha pensado “epa olha que meter um piano a cair em cima de uma pessoa que vai a passar na rua é capaz de dar uma boa cena cómica”. Assim sendo, como faço sempre, fui investigar. A internet diz que realmente já houve quem sofresse tamanho azar, mais precisamente em 1931 quando uma pessoa morreu mesmo enquanto passava na rua e viu um piano cair-lhe em cima mas, tirando este incidente, não consegui encontrar registo de mais nenhum.

 

Agora pensem comigo: será que quem achou que isto dava uma excelente cena de comédia é uma pessoa normal? Será que tinha amigos? Deixo-vos a pensar nisto.

Eu também nunca fui muito boa a geometria

Reza a lenda que o vídeo árbitro ia trazer a verdade desportiva para o futebol português. Antes da época começar sportinguistas e portistas eram unânimes a dizer que o Benfica se ia lixar sem a ajuda dos árbitros. Ora, a época ainda agora começou e sportinguistas e portistas já mudaram de opinião baseados num golo anulado ontem ao Braga por fora-de-jogo.

 

Circula nas redes sociais uma imagem com uma linha que começa no local onde está o último jogador do Benfica e passa muito à frente do último jogador do Braga. Dizem os "especialistas" que é a linha do fora-de-jogo. Eu sempre fui boa aluna a matemática mas realmente geometria não era o meu forte. Ainda assim, podia jurar que a linha do fora-de-jogo tem de ser paralela à do campo/meio campo/grande área. Não é o caso nesta foto:

 

vfvd.png

E nem é preciso andar com medições porque vê-se a milhas. Portanto das duas uma: ou as pessoas que partilham esta imagem têm problemas de visão ou eram muito más a geometria. É compreensível! Quando tínhamos de fazer estas linhas com a régua e o esquadro eu também nunca conseguia manter as duas coisas no sítio exato.

Coisas que se compram com 222 milhões de euros

336363636 pacotes de leite meio gordo Mimosa;

82527881 embalagens de Oikos;

24694104 frascos de champô Tresemmé;

224242424 quilos de arroz carolino Cigala;

172093023 pacotes de massa esparguete Nacional;

117460317 packs de 3 pacotes de bolacha maria;

124719101 caixas de atum natural Bom Petisco;

600000000 garrafas de água Vitalis de 50cl;

89156626 frascos de 615ml de fairy;

376271186 embalagens de 70 guardanapos Renova.

 

Coisas que não se compram com 222 milhões de euros:

Noção, que é o que falta a muitos dirigentes futebolísticos.

O problema das minhas ideias verdadeiramente fenomenais...

... é nunca me dar ao trabalho de as apontar.

 

É incrível como tenho uma quantidade enorme de ideias para posts fantásticos (talvez fantásticos seja um exagero, mas nunca o saberão) no preciso momento em que estou quase a adormecer. Isto acontece sempre da mesma maneira: eu deito-me de madrugada sem sono nenhum, fico a rebolar meia hora na cama e, no preciso momento em que encontro a posição ideal para dormir, o meu cérebro decide lembrar-se de um tema excelente para abordar no blog. E nisto eu penso: "podia muito bem levantar-me e apontar isto num papel ou no telemóvel para escrever amanhã", mas acham que alguma vez fiz isso? Claro que não, porque prezo demasiado o meu sono de beleza e vivo na ilusão de que, no dia seguinte, me vou lembrar de tudo aquilo em que pensei no momento em que estava a fazer a transição entre este mundo e o fantástico mundo da hibernação. Qualquer dia tenho uma ideia brilhante para um negócio que me podia deixar milionária e nunca a executo porque não me apeteceu apontá-la.

 

P.S. Este foi um dos temas em que pensei ontem antes de ir dormir. A diferença é que nesse momento tinha muito mais interesse do que agora.

15 coisas fantásticas que a década de 90 nos deu

Se, como eu, nasceram no início dos anos 90 (sendo que algumas destas coisas são obviamente do início do milénio), vão reconhecer tudo isto.

 

1. As grandes decisões da vida eram tomadas escolhendo um número e uma cor

 

 

2. Tínhamos as melhores paisagens do mundo no nosso ambiente de trabalho

 

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3. E deixávamos de mexer no computador durante minutos só para ver tubos a serem construídos

 

 

4. Lemos os melhores livros de terror

 

 

 5. Era isso ou livros que implicavam jogos com dados e decisões que podiam muito bem acabar na nossa morte

 

 

6. Tínhamos canetas com 10 cores e escrevíamos com todas ao mesmo tempo se fosse preciso

 

 


7. E se isso não chegasse, dávamos uso ao nosso estojo de Picasso

 

 

 

8. Coleccionámos tazos 

 


9. O nosso animal de estimação era virtual

 

 

10. Ou mais ou menos real mas igualmente irritante

 

 


11. Usávamos pulseiras com os nossos nomes

 

 

11. Os acetatos eram sempre mal postos à primeira

 

 

12. Fazíamos arte com uns meros fios de plástico (sabem lá o tempo que demorou encontrar esta imagem)  

 

 

13. Todos conhecemos alguém que tinha um destes tapetes

 

 

14. Passas-me essa música?

 

 

15. A nossa maior alegria era acabar o solitário

 

Questões que assolam a humanidade #21

 

Qual é a diferença entre fettuccine e tagliatelle?

 

Eu adoro massa. Se tivesse de escolher uma coisa para comer para o resto da vida seria massa porque se pode fazer de mil e uma formas (isto para quem sabe cozinhar porque eu acabaria a comer massa com atum dia sim, dia não). Há dias, ao abrir um pacote de fettuccine, apercebi-me que há uns anos o continente vendia exatamente a mesma massa com o nome de tagliatelle. Como a minha mente já está programada para pensar nas grandes questões, comecei logo a interrogar-me sobre a diferença entre uma massa e outra. A nível estético eram iguais portanto seria de esperar que o sabor fosse diferente (como se a massa não soubesse praticamente toda ao mesmo). É igual.

 

Tudo isto levou a que eu fosse pesquisar sobre as diferenças entre uma coisa e outra (e nesta pesquisa descobri que há mais tipos de massas do que receitas de bacalhau). Há quem diga que fettuccine é mais larga e há também quem diga o contrário. Isto levou-me a concluir que são a mesma coisa: umas tiras largas de massa que eu deixo constantemente que se colem umas às outras enquanto as cozinho. Não feliz com esta conclusão, investiguei mais um pouco (porque eu gosto de vos dar todas as informações) e a único informação que encontrei em mais do que um sítio e que me pareceu aceitável foi o facto de serem realmente a mesma coisa mas o nome depender do local onde estamos. No norte de Itália come-se tagliatelle, no centro come-se fettuccine. É uma espécie de ténis (que os lisboetas insistem em usar como referindo-se a calçado como se não fosse um desporto) e sapatilhas. Portanto já sabem, se forem a Roma peçam fettuccine e se forem a Milão peçam tagliatelle. Ou então isto está tudo errado como a maioria das coisas que se encontram na net.